1.4.22

Centrão e as indulgências

 

31032022                                                                                                                                                         VENTURA PICASSO

O saudoso João Saldanha, lembro aos mais jovens, foi um jornalista, que como técnico de futebol, jogou duro contra a ditadura militar, no tempo de Médici, que salvo engano, nos presenteou, com um ditado turco, que diz:

Quando um boi chega ao palácio, ele não vira rei; o palácio é que vira um curral”.

                                    


Vivemos o inicio de uma nova era.


Bolsonaro, arrepiou com o atrevimento de seu súdito, chuchando no Centrão, segundo dizem, o tinhoso ex-Pastor Protestante do MEC, agora estacionado com sua santa quadrilha na Paralela, Milton Ribeiro declarou, como tantos outros do mesmo vagão, que não falou o que falou, sem mais senões...

─ O Jair não manda nada, gente!

Milton Ribeiro encerrou a entrevista beijando gostoso as encantadas de Sodoma, sabendo que não convenceu ninguém; nem ao cientista político Fernando Abrucio, que colérico e esbravejante, na Globo alertou:

“É CORRUPÇÃO”!    

O ‘Cabo de Guerra’ está instalado. Quem pode mais chora menos. “Aos dois idiotas esperando”, Bolsonaro avisa à corriola que o ministério é dele e ninguém tasga. O curral está fervendo, tem evangélico, crente e protestante a procura de um padre para vender o pecado“; no esquema estragado, padre não compra mas, “é um cabo de guerra e a saudade rindo no meio” ...

INDULGÊNCIAS? 

Quem vai nessa onda? Os membros do Centrão, serão ungidos por Bolsonaro e irão para o ‘céu’, cada qual com sua carta de referência em dólar, garantindo suas prioridades serão bem recebidos na portaria do Paraíso.

‘Um quilo de ouro resolve todos os problemas’. Requisitando a um grupo de prefeitos, numa Pentápolis Filistéia, saqueadores infiltrados no meio religioso, exigem ouro na boa!

A dinheirama do MEC é um paraíso para ladrão, a ponto de os taifeiros secretos saírem a procura de prefeitos, a oferecer recursos para suas festanças nos salões: “Tanto riso/quanta alegria/mais de mil palhaços/...” no Ministério da Educação...

Brasília não será contemplada com um terremoto rachando a terra, expelindo fogo e enxofre, transformando tudo em cinzas. Inferno!

A rachadinha é outra coisa. Quem vai pro trono, paga com ouro e apaga o fogo. Covaxin.

Rosa Weber negou o arquivamento da investigação da suspeita de prevaricação de Bolsonaro no caso Covaxin. Rosa Weber, vê tudo e nega o que vê; segue o bonde...

A máscara negra do ‘ORÇAMENTO SECRETO’.

Não é a máscara da Covid-19, é a cara de pau, é o cinismo dos falsos pastores e políticos, subornando eleitores idiotizados pelo santo discurso que ecoa contra o próprio crente, aquele mesmo que finge que não vê, não houve e nada fala – os macacos de família – parte do povo de ‘deus’, constrangido, mostra a calcinha sangrada, para receber  um anticoncepcional ou absorvente ofertados por Jair Bolsonaro.

É a lei do vampiro do condomínio Vivendas da Barra, hoje no Alvorada. 

“O Jair não manda nada, gente”!

Quando um boi chega ao palácio, ele não vira rei; o palácio é que vira um curral”.

AMÉM!