5.7.20

“O NOVO NORMAL”

VENTURA PICASSO 
Após Mohamed El-Erian, jogar em nosso meio, a expressão “Novo Normal”, ignorou a realidade política brasileira, que além da Covid-19, nós brasileiros, somos vítimas de ‘Fack Newes’, mentiras em notícia falsa, que interferiram no resultado do pleito em que Bolsonaro se fez presidente. 
65 mil mortos pela Covid-19

No 4 de julho americano, Bolsonaro festeja, alegremente e sem máscara, a morte de 65 mil brasileiros. Disputam o primeiro lugar genocida, Bolsonaro com Trump.   
 
Faltava um na fauna palaciana animada por Bozo. Não sei qual traje ficaria melhor em Decotelli: Sabonete ou vaselina.

Sorridente em campo, Alberto Decotelli, jogou 15 minutos do primeiro tempo, foi expulso. Ainda na beira do gramado, foi entrevistado por uma legião de jornalistas curiosos.

Para cada pergunta, o “ex-ministro” sem ‘A' educação, romântico e liso que só ele, recitava a mesma resposta.

Fluente em suas desculpas, enchendo de palhas os escribas, afirmando competência para exercer o cargo, alegando que as denúncias sofridas são meros detalhes e dizendo: “não interfere no que sei fazer de melhor” .

̶  A melhor mentira?

‘Ao terminar a resposta, ninguém lembrava qual a pergunta’.

No carnaval de 2021, certamente estará em Olinda, de morro abaixo no bloco do Bacalhau do Batata. O bloco não é de Decotelli, é do Batata, mas o doutor joga pesado...

Mas não foi só – apareceu na fila de suspeitos, Renato Feder para ocupar a vaga deixada por Abraham Weintraub, o treme terra que não poupa pastelaria chinesa; Pastel de flango, né?

 Não foi vergonha, mas o presidente Fack Newes, livrou-se do inimigo do STF, despachando-o em voô secreto para os states.   

Juscelino Kubitschek, voava dia e noite, colaborou com a poupança bancária de Juca Chaves. Havia alegria nas críticas dirigidas aquele que seria o Presidente “Bossa Nova”.

Que diferença! Fack Newes com Bossa Nova...

Não foi fácil assumir a presidência. Os gorilas nos quartéis de plantão prontos para tomar de JK, o que por direito lhe pertencia. O general Teixeira Lott, colocou as tropas nas ruas, para garantir a posse.

Já não fazem generais como antigamente; era proibido proibir!

Não havia militância fascista assumida, só enrustida. A rua Augusta, no trecho entre a av. Paulista e av. Brasil, no fim do expediente as sextas e sábados, a galera fazia o trottoir, admirando os ‘carrões’ da época. Estacionavam em qualquer lugar. Nada era proibido, Juca e seu Jaguar vermelho conversível, esquentado e descalço, um arraso.

A Paulista é arena de duelos e conflitos. Os fascistas, hoje com RG e CPF, a querem só para eles. Tem que ser macho para marchar no pedaço. ‘Sara Winter’, maquiada e com linda tornoseleira, quer dinheiro para destruir o Supremo: sem dinheiro não se faz guerra, uai!

Brian Mier (247), abriu a caixa de ferramentas, com gatos e lagartos, sobre a parceria do PSDB com o Departamento de Justiça norte-americano, ao sustentar a Lava Jato, destruindo a imagem do Brasil e dos brasileiros.      

As torcidas organizadas, entre elas, a do Corinthians e do São Paulo, aos gritos de “Fora Bolsonaro”, enfrentam a bem equipada Polícia Militar do J. Dória (PSDB) – na sacola a tiracolo, há fartura de bombas de efeito moral, sprays de pimenta e bala de borracha  ̶  pimenta com borracha nos olhos, é receita nazista, a cegueira.  

Nem tudo está perdido: dois fatos “Novos Normais”, tiram o sono da elite muquirana.  

a)  Breque dos Apps - A greve nacional dos entregadores de aplicativos sem direitos, sem salários, sem máscaras, sem gel e sem nada. A louca correria de moto ou bicicleta, contra a fome.

b) No TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o debate provocado pelo ministro Edson Fachin, sobre o abuso de poder religioso, sem dúvidas, é o “Novo Normal”.

Nesse caso, o buraco é mais embaixo, o conchavo com porta trancada. Os supostos religiosos, os legítimos pastores e padres, todos juntos no elevador para subir, estão vendendo apoio ao fascismo com garantia de resultados.
Em “Novo Normal, no 4 de julho americano, Bolsonaro festeja, alegremente e sem máscara, a morte de 65 mil brasileiros.

Jair Messias, inescrupuloso não se deu conta da realidade. Até aqui vive um sonho infinito de poder, mas o mundo não tem dono.

Deixa estar jacaré, quando a lagoa secar...   

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