29.5.20

‘SENHOR 171’ – “E DAÍ”


Ventura Picasso
A frase é genial. As palavras escritas por Seu Jorge, deixam a impressão de escape; em certos momentos, nos surpreende o pensamento do artista, quer queira quer não, de quem não acredita em seu próprio poder de comunicação, mas interfere e polui o meio político e social. Protagonista de ‘MARIGUELLA’, é a nossa história.  
”Eu detesto esse senhor (Bolsonaro0 171”.

E vem a cobrança:

─ “E daí, Senhor 171” - Sem educação.

Uma pergunta esquizofrênica de quem teve acesso ao filme: O Carlos Marighella era negro?

Entendemos que o protagonista de um filme, como Seu Jorge, não tem a obrigação de ser politizado.  Quem fez parte da resistência na luta armada contra a ditadura de 1964, não vai cobrar nada de quem não passou por lá.

É preciso alertar aos leitores e eleitores que os fascistas, estão alargando, apressadamente, o espaço político ambicionado, visando implantar uma nova ditadura, contra os comunistas.

Não imaginam uma dita-branda, a nova será asquerosa, os espiões de Curitiba serão enérgicos e disciplinados. O operário trabalha por U$190 e paga IR, e a elite se diverte.   

O discurso terrorista que pretende impregnar nas cabeças dos senhores juízes do Supremo, do Congresso Nacional e das oposições, ainda hoje, pode tratar-se de alucinação quixotesca ou de um plano capaz de destruir a pobre democracia, marcada pelo Covid-19.

Seu Jorge não estava afim de abrir o jogo. Cansado, falou que seus irmãos, concluíram seus estudos universitários graças ao PT, mas vota no inseguro Ciro Gomes. Nem cá, nem lá – tirou da reta – apenas um sabonete ‘sem partido’, como Bolsonaro.

Enquanto Dom Quixote sonhava com grandes batalhas, Sancho Moro, a nova joia da Globo, seu único admirador, gentilmente, cedia ao FBI, informações bisbilhotadas indevidamente dos telefones da Presidenta da Republica, Dilma Rousseff; Serginho Moro, o espião de Maringá.  

A Globo chia quando se sente censurada, mas não informa que o ex-presidente Lula, nesta quinta-feira, 21de maio de 2020, recebeu da Universidade Nacional de Rosário-Argentina, pela sua contribuição à educação no país, o 36° título de doutor honoris causa.

Não deve explicações a ninguém; o banco Santander faz propaganda para vender jornais.

É isso? O Covid-19 virou o mundo, os jornais perderam até a liberdade de propagandear; quem lê e interpreta o texto não compra jornais.

“Uma foto vale mais que mil palavras”, e a mentira desfoca a realidade.

Quero ver a cara do Lula para ler o jornal.

Seu Jorge pensa assim: é cedo para protestar, eu não sei ‘o que será, que será? A igrejeira evangélica quando questionada respondia: votei nele, mas é preciso ter fé! Como seu Jorge.

A ingenuidade não escolhe cara. Quem estava nos Estados Unidos, numa boa, cansado, curtindo milhares de dedos e olhos, com o sucesso de seu trabalho, dirigido por Wagner Moura, não tem a obrigação de saber o que está acontecendo no Brasil.

“Que barato”!

Quem não acredita em seu próprio poder de comunicação, mas interfere e polui o meio político e social, não vai entender nunca; ‘MARIGUELLA’!

Seu Jorge: ”Pra deixar bem claro eu detesto esse senhor (Bolsonaro0 171”.

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