Post de Dani Balbi - facebook.
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O silêncio
imposto ao padre Júlio Lancellotti é um retrato de tempos duros. Quando uma voz
que há mais de 40 anos acolhe os pobres, alimenta os famintos e enfrenta a
exclusão é censurada, não é apenas um padre que se cala — é a solidariedade que
tentam sufocar.
Padre Júlio
é um exemplo de coerência. Em cada gesto, ele faz da fé um ato de amor e
resistência. Estende a mão a quem mais precisa, denuncia a violência
institucional, combate a fome e a indiferença — e por isso é atacado há anos
por grupos da extrema direita como o MBL.
Esses mesmos
grupos, que alimentam o ódio e o preconceito, tentam transformar em “pecado”
aquilo que é virtude: o compromisso com os marginalizados, com as travestis,
com as pessoas em situação de rua e com todos os que são alvos da desigualdade.
O padre
Júlio um exemplo de fé viva, encarnada em gestos concretos de justiça levando
humanidade e acolhimento aqueles que o Estado deixou de lado. Ele é hoje uma
vítima da perseguição política de quem nunca teve compromisso com a democracia,
que teme qualquer voz que confronte os privilégios e o autoritarismo.
Nossa
mandata se coloca ao lado do padre Júlio porque compreendo a importância do seu
trabalho — e porque sei que o que está em jogo vai muito além de uma disputa
religiosa: trata-se do direito de lutar por um Brasil humano, solidário e
democrático. Seguimos firmes e vigilantes na defesa da democracia, contra a
violência política e pelos direitos humanos
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