VENTURA PICASSO
O Cínico,
nasceu em Sinope, por volta de 404 a.C..
O filosofo é
lembrado por acreditar na virtude das ações concretas, e não nas teorias
abstratas.
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Seria ele o
primeiro filosofo anarquista de nossa história?
Diógenes de
Sinope, caminhava durante o dia pelas ruas da cidade com uma lanterna acesa, à
procura de um homem verdadeiro e honesto.
Imaginemos
como Diógenes se comportaria hoje, em nossas Câmaras de Vereadores, Assembleias
Legislativas e no Congresso Nacional?
A quantidade
de partidos políticos encostados nas bancadas governistas, associados aos meios
de comunicações, obtendo vantagens monetárias e cotas de cargos comissionados, mídias
que embaçam a realidade, deixando o eleitor desnorteado, tendo como propósito a
subtração de tudo o que o poder político possa oferecer.
Todos os
legisladores, vereadores, deputados estaduais federais e senadores, assumem a
responsabilidade, frente à Constituição Federal e ao eleitorado, de fiscalizar
o executivo.
Na pratica,
eles não fiscalizam, apenas protegem o executivo traindo o eleitor.
A cada
eleição municipal, com seus cabos eleitorais e publicitários especialistas, elegem
5.568 prefeitos.
57.931
vereadores, lutam por uma vaga na câmara utilizando tudo o que for possível
para alcançar o coeficiente necessário para ocupar a tão sonhada cadeira.
À primeira
reunião, após a contagem dos votos, o loteamento.
O eleitorado,
em sua maioria, não enxerga a realidade. As bancadas do governo, quando
maioria, obtém vitórias em todos os projetos.
As oposições
votam contra as propostas do governo, sejam necessárias ou supérfluas.
Os dois lados
das fileiras políticas agem contra o povo, que anestesiado não reclama o sufrágio
dado, em troca do bem estar social, ao vulgo defensor da sociedade.
Quero lembra-los
que não me refiro ao traidor Temer, ou aos ministros corruptos que representam uma
minoria desonesta.
Quero
alertá-los que para os 5.568 prefeitos, existem 57.931 vereadores com suas
cotas de comissionados.
“Quanto mais
procuro por homens honestos, mais admiro meus cães”, Diógenes de Sinope.
1768
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