VENTURA PICASSO
― Boa noite;
quero encomendar uma pizza.
― Que pizza o
senhor deseja?
― Meia PSDB e
meia PMDB.
― Precisa de
alguma bebida?
― Um
espumante Democrata.
― Mais o que?
― Uma
marmelada PPS.
― O senhor
retira ou é para entregar?
― É para
entregar.
― Endereço?
― Palácio do Jaburu,
QG do GOLPE; quanto custa?
― R$ 58,00.
― OK – Vou
pagar com cartão corporativo – mande uma nota fiscal de 358 Reais.
― A espera de
hoje é de quarenta minutos.
― Valeu, FELIZ
ANO NOVO!
Como diziam
os antigos e velhos cocheiros, “pelo andar da carruagem” o governo Temer
começará no dia 1º de janeiro de 2017.
O jornalismo
moderno não indica o caminho, ninguém sabe para onde vai esse traslado, todas
as notícias são ensaios embaçando a realidade; pelo poder político que herdou
do avô, Aécio dos quatro poderes, ri à toa...
Estamos
‘juntos e misturados’ à uma sociedade bizarra. Um lugar onde um policial fardado
se aposenta com o dobro do salário de um professor; o dono do Zepelim por Medida
Provisória manda que os lojistas deem descontos para quem pagar suas compras
com dinheiro (KKK); os juros dos cartões de crédito a 800% ao ano; do palácio,
Temer não sai, para não ser vaiado.
A caminho do desconhecido. Roubaram as nossas reservas cambiais, a cadeira na
diretoria do Banco de Desenvolvimento BRICS, e a nossa posição entre os dez
maiores acionistas do FMI.
O Pré Sal com
toda nossa tecnologia, possivelmente a maior reserva petrolífera do mundo, está
sendo roubado gota a gota, testemunhado pelos próprios e felizes compradores de
cada poço perfurado.
Como não
bastasse essa atividade bandida, desativaram as maiores empresas do mundo, as
brasileiras como a Petrobras, Odebrecht etc.
Joaquim
Barbosa, ministro da Teoria do Domínio do Fato, atropelando o povo, testou a
tolerância da justiça, da mídia e do congresso. Prendeu e julgou sem provas e
estão presos, a seguir saiu de cena, abriu a senha da Lava Jato e mudou-se para
Miami.
A sociedade
ingenuamente espera, que os corruptos sejam julgados condenados ou absolvidos,
na forma da lei.
Não há o que
esperar, nem uma coisa e nem outra, dessa gente que executa as leis.
Poucos
interpretaram corretamente a intenção principal da covardia golpista que
destruiu o governo legitimamente eleito. Os políticos ladrões incentivaram seus
serviçais, uns poucos partidários de suas siglas e principalmente os
preconceituosos e o coletivo de várias proles crentes.
Esse apoio
irresponsável desabou num gueto sem saída conhecido por PEC 55.
A desconstrução
das nossas riquezas, da suposta democracia que desfrutávamos, passa deixando um
novo rastro de indignação na alma do brasileiro que ama o Brasil.
Mais trinta
anos para nos devolver a pátria falida e em moratória, como os ditadores de 64
e o PMDB de Sarney, que em 1989 produziu uma inflação de 1764% ao ano?
A destruição
da Gurgel Motores S/A, a fantástica Engesa-Engenheiros Especializados S/A e
outras que ‘não vem ao caso’. Sobrou milagrosamente, a Embraer S/A.
É a repetição
dessa triste história protagonizada pela Odebrecht.
Um solo rico,
gente bonita, um povo de todas as origens, de todas as raças que não se
resolveu. Convivem pacificamente, se comunicam em todos os idiomas, acolhidos
ou mal tratados, assassinados na estação do Metrô como Luiz Caros Ruas.
Um Estado com
asa militar, o supremo que convive com a lei da anistia, o funcionário público
que não é Servidor Público, é um magnata institucional. Por fim, um Estado que
não protege a nação, o poder de alguns em forma de corporação dita o que bem
entende para si, sem escrúpulos e com muita sorte, parece confiar no fim, como
na velha história com final feliz.
O ‘FORA TEMER’
é pizza no Jaburu – virando o ano a prole esquece...
Como diziam
os antigos e velhos cocheiros: A carruagem do FHC quando passa, a cachorrada
vibra!
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