VENTURA PICASSO
ÁRVORE DA CIÊNCIA DO BEM E DO MAL |
“Bem-aventurados
os que têm fome e sede de justiça; porque serão satisfeitos”. Evangelho de
São Mateus. Cap. 5, v. 6.
Carolas,
lotaram a Câmara cheios de placas moralistas, exigindo uma lei que proíba
conteúdo pornográfico nas escolas municipais.
Entre
os queixosos, um figurão igrejeiro relatou que assistiu a um vídeo, - se supõe
que seja na TV -, de crianças dançando e cantando funk, com letras horríveis, de
sexo explícito.
Preocupa-se
com a pedofilia.
O
que é conteúdo pornográfico no ambiente escolar? O Adão, marido da Eva não pode
ir a reunião dos responsáveis sem a folha de parreira?
Ganharam
a lei, que foi aprovada, por unanimidade.
Existem
dois espaços para aprender a viver: Em casa, e na rua. Nos dois, a vida poderá
fluir como um filme de amor ou de terror.
Condicionando
a criança como rato de laboratório, seguramente, será insegura.
Os
vereadores que aprovaram a lei, perderam a oportunidade de adicionar um único
adendo de proteção total às crianças em seus lares, como por exemplo:
―
“Todas as famílias que possuem em seu meio crianças com menos de dez anos de
idade, ficam terminantemente proibidas de assistirem ou possuírem aparelhos de
TV em suas casas. A multa de 10% sobre o maior salário entre os moradores
servirá de parâmetro à quem desobedecer o presente aditamento, etc.
A
criança corre perigo dentro de suas casas; cercadas pelos mais queridos; traída
por falsos amigos; pela invasão das comunicações como: TV, rádio, celular, rede
de internet entre outros.
No ambiente
escolar o Bulingue/Bullying, é o maior perigo para as crianças, e nesse caso precisa de
proteção dos superiores.
Deixem os produtores de currículo escolar trabalharem pela emancipação das
nossas crianças. Atentem senhores carolas, nenhum comunista, ateu ou inimigo
infantil cria textos obscenos para destruir as reservas morais das nossas
crianças.
Se o país é laico, a igreja deveria ser sem partido. A não ser que o
partido abra os caminhos da corrupção, facilitando a vida de falsos ‘profetas’,
encarregados se subtraírem valores dos cofres públicos.
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2 comentários:
Moralistas... imorais... Ditam normas e regras e não as cumprem minimamente... Uma crônica e muitas interpretações. Valeu, Ventura!
Abraço.
Esses caras cheios de motivos e razões para meter o bedelho onde nada entendem, poderiam defender uma proposta concreta que diz respeito ao salário dos professores; professores que não tem tempo para roubar o Estado, à espera indignados pelo menos de uma mísera aposentadoria.
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