VENTURA PICASSO
Um primeiro de abril apelidado de 31 de março.
Simulando guerra entre duas forças... Lula (2003) queria
a reforma do judiciário, Mauricio Corrêa, ex-ministro de STF, a reformulação
dos códigos processuais.
Seria trágico, cômico ou bizarro para o justiceiro Moro,
se o desejo de poder político, aquele poder que agenda a vida, a liberdade ou a
morte de qualquer pessoa, de decidir sobre o destino da nação, achando por bem
satirizar o adversário, a quem inveja, imaginando que não lhe sobrasse tempo
para diversão, mas apenas o ódio mortal, contra Lula, que só um nazista estéril
cultiva.
― Limitar o teto salarial do judiciário, Lula?
A geração lavajateira com salários de marajás, só de
pensar nas eleições de 2018, que poderia perder os atuais vencimentos e
posições sociais inigualáveis por qualquer mortal fora do poder judiciário.
― Lula? Só por cima do meu cadáver!
O que será das nossas crianças e dos nossos jovens,
convivendo com essa geração de ladrões que se apoderaram das nossas leis?
Serão obrigadas, as nossas crianças, a desviar o olhar de
seus algozes, abaixar a cabeça?
Através do tempo e dos exemplos, construímos a nossa
história, para ser o que somos:
“Sim! Eu sei muito bem de onde venho”! (Nietzsche).
Há muito não ouço a palavra ‘patriota’. Já não vejo a
nossa seleção de futebol profissional abraçados, cantando e respeitando o
momento da apresentação do Hino Nacional.
O técnico é o dono do time, então, pra que capitão?
A Canarinho, poderia ser um referencial cultural de
massa; não passa de uma mina de dólares, euros e trambiques publicitários
infindáveis.
O momento político eleitoral, é dos mais delicados, da
nossa história. O eleitor, seja quem for, rico ou pobre, homem ou mulher, jovem
ou idoso, deve preocupar-se com a sua realidade.
A partir da sua própria existência, seus problemas
humanos e culturais, a hora é agora e pede urgentemente que faça uma
interpretação dos espaços que habita.
Interpretar a realidade é possível: Não separar política,
religião e cultura, proteger cada uma no seu campo, com todo o respeito que
merecem, passa a ser uma obrigação responsável.
Saber o nome de cada deputado ou senador do seu estado
que votou a favor do impeachment; conhecer e distinguir o discurso dos líderes
da sua igreja; qual o pensamento e objetivos sociais dos professores que te
educa?
Afinal o que fizeram com as nossas grandes empresas e com
o nosso direito ao trabalho?
Somos contemplados apenas com o desemprego?
O departamento de comunicações do governo federal quase
comete uma infantilidade:
― Julgar o ex-presidente Lula durante a semana Santa?
Se fosse no sábado de aleluia, uma zombaria explosiva,
Judas seria o avarento Temer.
Em 1964, o general Mourão, mineiramente, ligou ao Palácio
do Planalto avisando que tomaria o governo.
― É 1º de abril? ... indagou a telefonista.
Isso mesmo respondeu o CB da Guarda em 2018;
― É 31 de março...
O bacalhau do Temer está assando!
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Foto - http://www.1001receitas.com/pt/couvada-com-bacalhau
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