VENTURA PICASSO
O juiz de Curitiba, nos braços da mídia, jogou todas as
fichas do golpe, e quer a cabeça de Lula, decorando a parede da sua sala. Ao
lado direito a cabeça de João Vacari Neto, à esquerda a de José Dirceu.
Puro espasmo, êxtase vaidoso curricular, adulando os
gringos anglófonos da SHELL (la CONCHA
negra de la madre que lo pariu), saciando a fome de petróleo do pré-sal,
descaradamente auto abençoado, ouvindo o bumbo de Donald Trump.
Não encontrou provas materiais para aprisionar sua estimada
presa. Gilmar Mendes não deu a mínima, fosse o Dantas ou o Paulo Preto...
Deltan
Martinazzo Dallagnol do PowerPoint, os ‘ansiosos procuradores’ João Pedro
Gebran Neto, Leandro Paulsen e Victor dos Santos Laus, convictos dos valores de
suas teses, apoiam as decisões lavajateira e acrescentam outros valores.
A 13ª vara, com ou sem provas, liquidou as festas do dia
13.
A alegria do canto “Lula lá, ... sem medo de ser feliz”,
não pode ser esquecida.
Convicto de um poder inquestionável, Moro destruiu as
mais importantes indústrias brasileiras em nome da decência – seu alvo e único
objetivo, entregar a força industrial e o controle econômico da nação aos USA.
Os principais empresários, ‘pós torturados’ nas masmorras
do Paraná, hoje continuam desfrutando de todo o luxo que sempre tiveram,
vendendo suas delações a preços módicos, negociadas com Moro, certamente não
teremos as quitações totais dessas dívidas.
As tornozeleiras eletrônicas não serão devolvidas, nem
cobradas – o lixo ás-espera.
Lula é atualmente, o troféu mais disputado, entre os
abutres de plantão.
A banda podre da justiça não consegue tirá-lo das
listas da preferência dos eleitores.
Todos os dias um juiz do supremo oferece liberdade a
um prisioneiro corrupto.
Como se fosse um ninho de vampiros, juízes em busca
de um espaço na mídia, satisfazem aos mais sedentos ladrões, favorecendo suas
crias, travestidos de políticos, que querem um cargo federal para roubar e divertir-se.
O atual quadro político do Brasil não tem sentido. Os
traços do surrealismo que Salvador Dali não criaria. A mentira não é
surrealista, é apenas mentira. As cores que poderiam ser aplicadas sobre a base
de linho branco puro, bem como a assinatura da obra, seriam “honestamente”
roubadas na Praça dos Três Poderes.
Trata-se de um cenário destruído e arrasado pelo desejo,
tesão pelo dinheiro, alvo do governo central do Brasil, e Temer recomenda: “tem que manter isso,
viu?”
A maior frota do mundo de caminhões de transportes rodoviários,
não rodam. Estacionaram no acostamento.
Os caminhoneiros não chegam à Bastilha? A Bastilha
não vai a eles.
Não buzinam contra a corrupção, contra a qualidade
dos ministros que enfeitam os ministérios, tocam a corneta contra o preço do
diesel e do frete.
“Vocês querem dinheiiiiroooo”? E o patriotismo? –
morreu com Chacrinha...
Há uma greve sem dono “no meio do caminho”.
Esqueceram de colocar na pauta os quatorze Reais que
Temer roubou do salário mínimo do nosso maior contingente de trabalhadores
ativos e aposentados.
Esqueceram de colocar na lista a exoneração e prisão do
Pedro Parente e de todos os seus assessores, bem como o cancelamento dos
leilões do pré-sal.
Uma pauta de reivindicações anêmica num movimento
grevista desse porte, nos faz pensar que caminhoneiro não tem família; tem só
caminhão.
Essa tese de parar o Brasil na boleia dos caminhões é
antiga. A proposta em discussão, versava sobre o fechamento das refinarias, foi
rejeitada, a ditadura estava de plantão e de orelhas em pé. O exército ditava
as normas.
Aqueles ladrões que acabaram com as ferrovias,
beneficiando as montadoras de ônibus e caminhões, não estavam preocupados com a
nação.
Os pontos principais que ‘alguém’ sugere para negociar, o
custo e a variação do preço do diesel, do frete e da hora parada para carga e
descarga, não interessa ao trabalhador que é proprietário de um caminhão.
Esses tópicos são do interesse da elite, especialistas em
trair a população, a camiseta amarela os patos do Paulo Skaf, a Fiesp, as
grandes transportadoras com mais de setecentos caminhões, um Pedro Parente.
Tucanaram o nome das negociatas: “não é venda, é um acordo conjunto de desenvolvimento”. Da mesma
forma que privatização virou venda de ativos, depois, desinvestimento, e,
agora, parceria estratégica, ou “master agreement”.
Chegamos ao último estágio para ultrapassar o subdesenvolvimento,
mas o semáforo está vermelho.
O sonho de Moro, nos braços da mídia, de pendurar a
cabeça de Lula em sua sala, pode não se realizar.
A cabeça do Lula, é do povo, governando o Brasil!
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Ventura Picasso
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