17.8.18

CAMPANHA DO ABSURDO

VENTURA PICASSO
Candidato Cacareco
Os candidatos mais ricos estão chegando. Misturados com Cacarecos, Tiriricas e outros bichos. “Olha nós aqui outra vez”.

O eleitor, para salvar sua família, seus herdeiros ou a si próprio, precisa ter muito cuidado ao utilizar o Título de Eleitor, ele vale muito, vale um ‘voto’. 

Olho nos partidos e nos olhos dos candidatos. Estamos perdendo o Brasil. O país virou suco e nos escapa pelos vãos dos dedos. 

O Cacareco está à solta. Não é hora de brincadeiras irresponsáveis.

Tudo pode acontecer. Os partidos; os políticos; as bancadas evangélicas ou bíblicas; da bala e bola; do latifúndio, do boi ou agronegócio e ruralista; empreiteiras e construtoras; Direitos Humanos e sindical; saúde e empresarial...

O que fazem do Congresso Nacional os 513 deputados e 81 senadores?

Vendedores de emendas? 

E nós o que faremos; venderemos o nosso voto?

O delegado com a palavra:
― Manda quem pode, obedece quem é sem vergonha.

Das pedaladas fiscais ao impeachment, o desfecho que finalizou o primeiro ato da nossa tragédia social, removendo a Presidenta Dilma Rousseff do Planalto, um evento prepotente, provocado pelo indignado Aécio Neves (PSDB), produzindo a maior traição sofrida pela nação brasileira, não aceitando o direito da mulher de ocupar o maior cargo político do país.  

Atitude machista, atendendo a um bando de cafajestes corruptos, a cada qual pago o preço combinado. Destroçou os projetos sociais que protegiam os trabalhadores, e também as maiores empresas nacionais detentoras de tecnologia própria. Criou um desemprego e uma nova legislação trabalhista, verdadeiro terror; 

Terrorista! 

“Falta trabalho para 27,6 milhões de brasileiros”. 

O Brasil está quebrado...  

Chegou a ser a 6ª maior economia mundial, mas ladrões sedentos, assim como um conto vampiresco, destruíram o sonho de país do primeiro mundo.

O governo Collor de Melo (1990/92), errou o alvo atingindo a classe média com o confisco da poupança. 

O Plano Collor 1, detonou a classe média no primeiro dia do governo. Foi só pena que voou. 

Era dia de ‘vale’. 

O médio e pequeno empresário não dispunham de dinheiro para fazer o pagamento do tal ‘vale’. 

Amanhecemos com cinquenta pratas em conta corrente; e acima de cinquenta mil na poupança confiscados por dezoito meses. 

Os três dias de feriado bancário, um inferno na corte, como formicida Tatu no formigueiro. 

Foi um festival de AVC’s e infartos do miocárdio.
As sirenes das ambulâncias, cortavam o silêncio assustador, dia e noite. Quem será desta vez?

Só cobrador de ônibus urbano, naquele fatídico dia, tinha dinheiro nas mãos. 

Fernando Color de Mello, o estressado das Alagoas ás voltas com seus marajás, chefe supremo do leão de ‘chacra’ P. C. Farias (‘ao estilo bateu levou’), acorreu com tanta sede, mas quebrou o pote. 

Gastando os poderes que a classe média havia lhe outorgado, perdeu-se no caminho.

“Eu vou pra Maracangalha. Eu vou/Eu vou de chapéu de palha”... Cacá Rosset, no Central Park, ouve as palmas de 2000 pessoas, após encerrar o “Sonho de uma noite de verão”, de Shakespeare.
Ornitorrinco denunciando a política cultural pública e privada no Brasil. Foi...

Esqueceu?

Em abril de 2016, o golpe foi atualizado por Temer, desta vez atingindo o trabalhador em cheio, visando unicamente as classes sociais inferiores. 

Ao som de MC Neguinho do Kaxeta, cantando “Revolta”: Linha de frente, é Deus que manda, /E cada um, vai colher o que planta, /Planto maldade, colheu sofrimento, /E no futuro, é só desespero.

O salário mínimo, acaba de perder a correção, acima da inflação do período. Como referência básica para reajustes, ninguém escapa dessa máxima mordaz, no mínimo. 
      
Roubaram dos aposentados o reajuste salarial de 2017/2018/2019. Modificando ou inutilizando a CLT, tiraram os direitos trabalhista daqueles que geram as nossas riquezas. 

O verdadeiro trabalhador, para produzir um bem, não sabe que sem essa mão de obra, não há riquezas. 

Não pode haver evolução social escravizando o trabalhador. 

Os candidatos mais ricos estão chegando. Misturados com Cacarecos, Tiriricas e outros bichos. “Olha nós aqui outra vez”.

Eleitor, olhos nos olhos... 

COMEÇOU A CAMPANHA DO ABSURDO; VOTE EM MIM!
3487 - Musica Revolta - www.letra.mus.br/mc-neguinho-do-kaxeta/revolta/