12.1.17

NEPOTISMO



Ventura Picasso                                                                                     Dilador e São Silvestre  

HQ - PIRATAS DO TIETÊ
Foi dada a largada; como na corrida paulista na noite de 31 de dezembro. Silvestre o santo, refletindo sobre as dificuldades da época, estabeleceu que a última noite do ano seria o marco entre o passado e o futuro.

Feliz Ano Novo.

Vida nova, todo o mal seria incinerado excluído de nossas vidas.  

Mas nem tudo são flores coloridas. Na beira do Tietê observando o horizonte, surgiu um resto de excrescência que ultrapassou, do último para o primeiro dia do ano. 

Nepotismo, Dilador! 

A orelha do Ermenegildo Nava queimou.

A esperteza não acabou na noite de São Silvestre. O esperto está sempre alerta, como o velho escoteiro. Contando com ajuda de quem escreve e fala à sociedade, através de jornal etc., apareceu uma manchete:

“Nomeação de parente de secretário não é nepotismo”. 

Pelo título da matéria, o autor alisou com a mão direita, mas não bateu. 

O Marcelo Andorfato, que não brinca fazendo política foi o primeiro a sair da arapuca. Nepotismo?

Foi ao presidente do PEN e entregou o pedido de desfiliação da coisa. Não sei se foi aceito; Guilherme Franco da Costa Nava, recebeu o pedido, a coincidência de nomes é mera semelhança, ficou quieto.

A indicação dos parentes para entrar mandando na nova administração municipal, levantou e derramou o leite. Se há uma coisa que todos gostam é cargo público, daí o um traíra não perdeu tempo entregou.

Em nossa cultura, por tradição ninguém se suicida ou passa vergonha quando pego com a boca na botija: “Não fui eu”!; o grito do Nava.
  
O termo “sou inocente” ou “fui caluniado” serve para objetos mais sofisticados, rolo na Lava Jato etc., tipo concessão de terreno para alugar ao Estaleiro também entra.

O novo prefeito Dilador falou, mas não disse nada: “Sendo nepotismo” ...

O “não fui eu” do Ermenegildo não contemplou as ideias do doutor em história, Antonio Gasparetto Junior, que desconfia que é caso de 

NEPOTISMO CRUZADO. 

Pelo sim pelo não estou fechando com Marcelo, “assine aqui que é nepotismo”.

A última noite do ano seria o marco entre o passado e o futuro.

Não foi! 

1692

Foto - Pinterest - HQ Piratas do Tietê  

3.1.17

DILADOR



                                                                                         VENTURA PICASSO
“E AGORA, DILADOR”? (FOLHA DA REGIÃO)

Na primeira página do jornal, a pergunta sem resposta; foi um chamado para o conteúdo da página inteira: “...fazer mais com menos.”, A4 e 5.

Gostei do serviço prestado ao leitor pelo jornal. Coisa rara de ver atualmente. Uma página inteira no famoso formato standard, entrevistando o prefeito eleito, deixando uma coluna dupla de alto a baixo, pertencente ao Periscópio. Não sobrou um canto para a foto do Serra contando os 23 milhões estrangeiros.

No quesito ROTATIVO (termo carnavalesco), Dilador livrou-se de qualquer invertida que o jornalista Ronaldo Ruiz Garcia pudesse replicar, respondendo:

― “A zona azul tem um contrato. Foi feita uma licitação de dez anos. Contrato não é para ser quebrado”.

CONTRATO X DESTRATO, na forma da lei. (Dr. Jonair Nogueira Martins)

Em política tudo é negociado. Não se pode desobedecer um contrato ignorá-lo, simplesmente, sem receber uma punição. 
 
Porém, se a equipe jurídica do novo alcaide quiser, poderá prepara um DESTRADO.

Acompanhando a formação do novo núcleo administrativo, notei que vários integrantes que pertenceram ao governo Maluly Neto estão de volta em seus lugares. 
 
Entendo que tudo fica mais fácil com a ajuda desses novos/antigos secretários. 

Houve muitos erros e acertos na gestão Maluly. Na minha opinião a mais acertada foi o Estacionamento Rotativo Eletrônico FLEXPARK:’Fácil de usar  - Justo pra pagar’!

Deixo aqui uma sugestão ao jornalista Garcia: Selecione 10 pessoas com formação acadêmica, pós graduados, coloque-os frente a frente ao totem da Arapark, para retirarem um tíquete autorizando o estacionamento de ½ h.

É ruim de usar e injusto pra pagar, além de que a torre do ‘Serio’ fica sempre longe da vaga selecionada.  

1459

1.1.17

PARIS

VENTURA PICASSO
Oh-la-la... Somos sócios do Clube de Paris! 

MOULIN ROUGE CANCAN
Que saudades da Embaixada do Brasil em Paris. Situada no elegante e tradicional “Circuito Elisabeth Arden”, na Cidade Luz, iluminada pelas maiores inteligências do universo cultural europeu, teve como embaixador, de 1974 a 1978, nomeado pelo ditador Ernesto Geisel, o economista Antonio Delfim Neto. 

Embaixada 10%.
“Antes, é preciso salientar que Delfim Neto é o mais completo economista surgido no país nos últimos 50 anos. Nenhum outro conseguiu alinhavar conhecimento da teoria com a história econômica, identificar os fatores centrais de desenvolvimento e os limites reais dados pela economia e pela conjuntura”. (GGN Luis Nassif)

Embaixada 10%.

A ditadura torturava, matava e enganava. Os adeptos adoravam e adoram. Sonham com a volta dos militares com aquelas qualidades. 

Delfim não é santo. Manipulando os índices inflacionários nos transformou em “Brasil do Milagre Econômico”. No caminhão blindado do Tenente, que transportava dinheiro escreveram: “Brasil. Ame-o ou deixe-o”.  

23 milhões na Suíça, imitando Eduardo Cunha.

Caraca, agora é a vez do Serra. Ele detesta o maldito Brics Bank e mandou o obediente Henrique Meirelles convidar o embaixador da França no Brasil para solicitar uma ficha de sócio do Clube de Paris. 

Lula não precisava de ficha para frequentar o Clube – era parte do Clube.

Laurent Bili, agradeceu o convite e ao presente de Parente, dono do poço no Pré Sal.

― Não precisava tanto...

Serra e FHC destruíram o governo Dilma e lotearam o Pré Sal. 

Marcelo Odebrecht entregou 10 milhões a Temer que não pode despedir Serra que levou 23 milhões.

Qual jornalista é capaz de entrevistar Delfim? É possível perguntar:

― Só 10% embaixador?

― Fui um embaixador exemplar, minha atividade empresarial é criar frangos para corte. 10% era muito bom, imagine os milhões ancorados na Suíça rendendo um jurinho mensal. Essa gente rouba e não sabe o que fazer com tanto dinheiro...

Como é gostoso o meu francês, Bili não quer outra vida, ama o Brasil.  

Oh-la-la... Somos sócios do Clube de Paris! 

1738