1.9.25

Violência política digital contra mulheres negras

 

Violência política digital contra mulheres negras

alarmante, Violência política digital contra mulheres negras atinge nível aponta pesquisa do Instituto Marielle Franco

Levantamento mostra que ameaças de morte e estupro são maioria e que caso Marielle é usado como arma simbólica de intimidação

25 de agosto de 2025, 15:49 h

Violência: mulheres negras com pouca renda convivem com agressores

Violência: mulheres negras com pouca renda                                                                                               convivem com agressores (Foto: Freepick)

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247 - O Instituto Marielle Franco (IMF) apresentou, nesta quarta-feira (27), no salão nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília, a pesquisa inédita “Regime de ameaça: a violência política de gênero e raça no âmbito digital (2025)”. O levantamento, divulgado pelo próprio Instituto, revela a dimensão e a gravidade dos ataques virtuais sofridos por mulheres negras no campo político brasileiro.

Segundo os dados, obtidos a partir de atendimentos e monitoramentos realizados pelo IMF em parceria com organizações como Instituto Alziras, AzMina, Vote LGBT, Internet LAB, Justiça Global e Terra de Direitos, a violência política digital é sistêmica, coordenada e tem como alvo preferencial mulheres negras, cis, trans e travestis, além de parlamentares, candidatas, ativistas, periféricas e defensoras de direitos humanos.

Entre os casos mapeados, 71% das ameaças envolvem morte ou estupro, e em 63% delas há referência direta ao assassinato de Marielle Franco. O feminicídio político da vereadora carioca se tornou, assim, um instrumento simbólico de intimidação contra mulheres negras que ocupam ou disputam espaços de poder.

“A violência que atinge cada uma delas é também uma violência contra a democracia. São mulheres que carregam, na vida e na luta, a base que sustenta este país – mas seguem invisibilizadas”, destacou Luyara Franco, diretora executiva do IMF e filha de Marielle.

O relatório também propõe medidas concretas para enfrentar o problema. Entre elas está a criação da Política Nacional de Enfrentamento à Violência Política de Gênero e Raça, que deve envolver ações articuladas entre Estado, Legislativo, sociedade civil e plataformas digitais.

Para Luyara Franco, o estudo comprova que a violência política digital contra mulheres negras não pode ser vista como casos isolados, mas como parte de um sistema estruturado para afastar essas mulheres da vida pública. “Queremos que esta publicação sirva de base para ações concretas de proteção e para responsabilizar agressores e plataformas digitais. Nosso compromisso é com a memória, a justiça e a construção de um país em que as mulheres possam existir e disputar espaços políticos sem medo”, afirmou.

 

O julgamento do século

 

O julgamento do século: o Brasil posto à prova

Julgamento do 8 de janeiro marca a maior prova de maturidade democrática do Brasil desde o fim da ditadura

01 de setembro de 2025, 06:48 h

Jair Bolsonaro, de costas, e Alexandre de Moraes (Foto: Antonio Augusto/STF)

Se nem sempre se pode comparar as manifestações de um indivíduo às da comunidade, há ocasiões em que, de fato, ficamos com a impressão de que persistem fortes analogias. Uma pessoa, enquanto cresce, no processo que a encaminha da infância à juventude e desta à idade adulta, atravessa reações que surpreendem, como surpreende, num país, a existência de uma personalidade coletiva, na evolução da imaturidade para a maturidade. Enquanto vivem, os seres humanos obedecem a impactos de diversas dimensões, o que os conduz aos estágios superiores de suas formas de ser. Como resultado, também oferecem ao ambiente exterior perfis compatíveis com aquilo que, enfim, um dia, imaginam ser representado no concerto das nações. São fenômenos visíveis, sobretudo no caso de países novos, resultantes das descobertas do Renascimento e seus desdobramentos.

Para começar, nessas dores do crescimento, há algo da ordem do psiquismo, quando uma coletividade decide (porque já tem condições de fazê-lo) mostrar-se à altura de seus desafios. É assim que, num golpe de força frustrado, para que não volte a acontecer, a Justiça se ergue e submete os envolvidos a investigações de culpabilidade e inocência, até as provas concludentes e as sentenças que determinam quem vai e quem escapa da cadeia. Os participantes da intentona, se assim agiram, cumpriram papéis precisos, devaneando com a vitória e crendo na impunidade, na hipótese da derrota. Repetiam então circunstâncias históricas de uma eterna tolerância com os insurgentes, por meio de indultos e possibilidades de reincidência. É o que espanta Jair Messias Bolsonaro e seus comparsas, na medida em que, desta feita, veem-se às voltas com leis específicas e Cortes preparadas para os inquirir. Por outro lado, nas rebeldias, pois os inculpados custam a aceitar a condição de réus, sofrem medidas cautelares e, se necessário, prisões preventivas, o que demonstra aos renitentes e aos hesitantes que há um Estado e que este assegura a si o direito de se defender.

Não é sem razão que o julgamento do 8 de janeiro, iniciando-se em 2 de setembro de 2025, pode ser designado como “do século”. Pela primeira vez, em homenagem a um passado nem tão distante (o regime militar de 64, de triste memória, a manobra parlamentar contra Dilma etc.), afirma-se em alto e bom som uma disposição sólida em favor da democracia. Ninguém ignora, a esta altura, nem as vítimas (a sociedade como um todo), nem os algozes, que o Brasil posto à prova superou as dores do crescimento e aprendeu a punir quem deve ser punido. Filhos, parentes e simpatizantes de todos os tipos podem chorar, reclamar com Trump. Não adiantará. Culpados serão condenados e se submeterão a penas severas do nosso elenco de dispositivos legais.

O espetáculo da nossa seriedade, no que se refere às opções pelo sistema democrático, ultrapassará as torcidas pelo futebol. Quem perderá a chance de testemunhar algo de tamanho monumental com que, por uma vez, mas definitivamente, nos revelamos contemporâneos de todos os homens? À prova, nos sairemos com certidões de dignidade. Certos de que ditadores já não se criam neste lado do mundo.

Ronaldo Lima Lins - Escritor e professor emérito da Faculdade de Letras da UFRJ

24.8.25

A cor azul da decadência

 

A metanfetamina azul virou assinatura visual de uma economia do desespero

24 de agosto de 2025, 14:49 h

Bandeira dos EUA no Departamento de Justiça - 15/12/2020

Bandeira dos EUA no Departamento de Justiça -                                                                                                                                                        15/12/2020 (Foto: REUTERS/Al Drago)

Da carne fluorescente de javalis ao cristal azul de Breaking Bad, dos surtos de peste ao avanço do fentanil, os Estados Unidos expõem na cor de seus venenos a falência de um império.

O país que vendeu eficiência como identidade tropeça numa crise que se tornou rotina, um ciclo de mortes por fentanil, um governo que transforma tragédia de saúde pública em justificativa para taxar vizinhos e rivais, um tabuleiro comercial usado para encobrir a incapacidade de cuidar da própria população. O tarifeiro laranja invoca a epidemia de opioides para endurecer com China, México e Canadá, gesto que amplia a sensação de cerco e sinaliza um isolamento autoinduzido, enquanto a curva de overdoses segue pressionando famílias e cidades inteiras.

No front ambiental, a cena é de ficção científica gore, javalis com carne azul brilhante surgem na Califórnia, efeito colateral de raticidas tingidos de azul que escorrem pela cadeia alimentar e chegam ao prato do caçador desavisado. É a cor da negligência, um alerta sobre química agrícola descontrolada, fiscalização frouxa e um modelo de produção que transforma veneno em paisagem.

O subterrâneo também fala por meio de pulgas e roedores, a peste reaparece em território estadunidense, tratável, mas simbólica, porque expõe um país que desaprendeu ciência, prevenção e cuidado contínuo. As autoridades reconhecem que a doença persiste em reservatórios de roedores e que os Estados Unidos ainda registram casos todos os anos. A lição é direta: sem vigilância de base e serviço público forte, até fantasmas medievais encontram brecha para circular.

A cultura pop já havia dado o recado em Breaking Bad: a metanfetamina azul virou assinatura visual de uma economia do desespero, um professor sem cobertura de saúde, uma família sem rede de proteção, um país que empurra seus doentes para o mercado da dor. Na série a droga é azul, no campo a carne virou azul, dos dois lados um sistema que tinge a realidade com a química da precariedade. Nos bastidores da produção, o “cristal azul” era doce colorido, mas o símbolo pegou porque dialoga com a materialidade da crise, dependência disseminada, laboratórios clandestinos e uma cadeia industrial que abastece o vício com precisão logística.

Assim, a fotografia geral se compõe sem esforço, opioides que devastam bairros, carne fluorescente que acusa o veneno no campo, pulgas que carregam bactérias ancestrais, tarifas que multiplicam atritos com aliados e parceiros. A retórica de potência tenta encobrir o barulho, mas o ruído vem do chão, dos hospitais lotados, das morgues e das prateleiras de isca azul. Quando a política externa vira extensão da guerra contra o próprio espelho, o resultado é um país mais só, cercado pelas consequências de suas escolhas, péssimas escolhas. A decadência tem a cor laranja das prisões superlotadas, dos uniformes que marcam a exclusão social, da violência institucionalizada contra imigrantes, a cor que estampa o rosto de Donald Trump. É nessa tonalidade que o império revela sua falência, não como exceção, mas como regra.

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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Sara Goes

Sara Goes é jornalista e âncora da TV 247 e TV Atitude Popular. Nordestina antes de brasileira, mãe e militante, escreve ensaios que misturam experiência íntima e crítica social, sempre com atenção às formas de captura emocional e guerra informacional. Atua também em projetos de comunicação popular, soberania digital e formação política. Editora do site codigoaberto.net

 

 

18.8.25

China reage a críticas da Alemanha

 

China reage a críticas da Alemanha sobre Taiwan e mares do Leste e do Sul

Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores pediu que países relevantes evitem inflar tensões após declarações do chanceler alemão Johann Wadephul

18 de agosto de 2025, 07:07 h

Johann Wadephul

Johann Wadephul (Foto: Xinhua)

Redação Brasil 247 avatarConteúdo postado por: Redação Brasil 247

247 – A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, reagiu nesta segunda-feira (18) às críticas feitas pelo ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Johann Wadephul, durante sua visita ao Japão. Segundo o jornal Global Times, Mao destacou que a questão de Taiwan é um assunto interno da China e reafirmou que o princípio de uma só China é a base política das relações diplomáticas entre Pequim e outros países, além de representar uma norma fundamental das relações internacionais.

“O princípio de uma só China é o consenso mais amplo da comunidade internacional. Para salvaguardar a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan, é essencial manter firmemente este princípio e se opor às atividades separatistas de ‘independência de Taiwan’”, declarou a porta-voz.

Declarações de Mao Ning

A diplomata chinesa também frisou que a situação nos mares do Leste e do Sul da China permanece “geralmente estável” e pediu cautela à comunidade internacional.
“Instamos as partes relevantes a respeitar os esforços conjuntos dos países da região para resolver questões por meio do diálogo e da consulta, e para salvaguardar a paz e a estabilidade, em vez de incitar confrontos ou inflar tensões”, disse Mao.

Antes de embarcar para sua primeira viagem à Ásia desde que assumiu o cargo em maio, Wadephul acusou a China de adotar um comportamento “agressivo” no Estreito de Taiwan, segundo a Reuters. Em declarações à imprensa, o ministro também exaltou a solidariedade do Japão com a Europa diante da guerra na Ucrânia e ressaltou a importância econômica da Ásia.

Em encontro com o chanceler japonês Takeshi Iwaya, nesta segunda-feira, Wadephul voltou a atacar Pequim, acusando a China de ameaçar “mudar unilateralmente” fronteiras na região da Ásia-Pacífico, de acordo com a AFP.

Para o pesquisador Jiang Feng, da Universidade de Estudos Internacionais de Xangai e presidente da Associação de Estudos Regionais e de Países de Xangai, trata-se de uma postura desrespeitosa e diplomática e politicamente contraproducente.
“É lamentável que, em relação aos interesses centrais da China — em particular a questão de Taiwan — alguns políticos alemães tenham optado por fazer comentários infundados em vez de demonstrar compreensão e respeito”, afirmou o especialista ao Global Times.

Comparação histórica

Jiang lembrou que a Alemanha viveu, por décadas, uma situação de divisão nacional, o que deveria tornar o país mais sensível ao desejo de reunificação da China. “A posição chinesa sobre a unidade nacional é semelhante à aspiração histórica da Alemanha pela reunificação”, observou.

O especialista também destacou a contradição de Alemanha e Japão se apresentarem como “defensores da paz” após terem provocado tragédias imensas no século XX. “Hoje, no entanto, antigas nações derrotadas tentam reescrever a narrativa, retratando os vencedores da Segunda Guerra como ameaças. Isso é nada menos do que uma profanação da história e dos sacrifícios feitos”, disse.

Relações bilaterais

A questão de Taiwan foi debatida no último Diálogo Estratégico China-Alemanha sobre Diplomacia e Segurança, realizado em julho. Na ocasião, o ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, afirmou que a manutenção da estabilidade no Estreito depende da oposição firme à independência da ilha.

Wadephul, por sua vez, declarou que o governo alemão “adere firmemente à política de uma só China”. Para Jiang, entretanto, a Alemanha precisa demonstrar coerência entre palavras e ações e respeitar de fato a posição chinesa sobre o tema.

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27.7.25

Breno Altman denuncia a barbárie

 

Breno Altman denuncia a barbárie promovida por Israel em Gaza e diz que fora do socialismo não há solução

Em entrevista a Hildegard Angel, jornalista afirma que o genocídio é expressão do supremacismo sionista e aponta o socialismo como única alternativa

27 de julho de 2025, 06:21 h

Breno Altman

Breno Altman (Foto: Reprodução Youtube)

Redação Brasil 247 avatarConteúdo postado por: Redação Brasil 247

247 – Em entrevista concedida à jornalista Hildegard Angel, publicada na TV 247, o jornalista e comentarista político Breno Altman fez duras críticas ao Estado de Israel e denunciou o que classificou como genocídio contra o povo palestino. Judeu, comunista e antissionista, Altman afirmou que o regime sionista se forjou na lógica da supremacia étnica e da violência colonial e que, diante da brutalidade atual, “fora do socialismo não há solução”.

“Nenhum judeu fez tão mal ao povo judeu quanto Netanyahu”, afirmou, ao caracterizar o atual primeiro-ministro israelense como o mais destrutivo entre todos os líderes do país. Altman destacou que o genocídio em Gaza não é um desvio, mas o ápice de um projeto ideológico estruturado no supremacismo sionista, em que a desumanização do povo palestino é central.

Crítica ao sionismo e reapropriação da história judaica

Segundo Altman, o sionismo nasceu no século XIX como uma doutrina colonial e racista, disfarçada de resposta ao antissemitismo europeu. “O sionismo é só uma corrente ideológica. Ele não é o judaísmo”, afirmou, lembrando que até setores religiosos, como o grupo Neturei Karta, se opõem à existência do Estado de Israel por considerarem que sua criação viola os princípios do Talmud.

O jornalista se mostrou particularmente indignado com o uso político do Holocausto para justificar os crimes cometidos hoje contra os palestinos: “Eu me sinto ultrajado quando vejo o sionismo usar o sofrimento dos meus antepassados como justificativa para uma monstruosidade atual”.

Perseguição judicial e lawfare

Breno Altman revelou ter sido alvo de processos judiciais movidos por representantes da comunidade sionista brasileira. Ele foi condenado em primeira instância a três meses de prisão por chamar dois apoiadores de Israel de “covardes”, mas a pena foi revertida na segunda instância. “Acho que é o único caso da história judicial brasileira em que alguém foi condenado à prisão por chamar o outro de covarde”, disse. Ele também denunciou o uso da tática SLAPP (ações judiciais estratégicas contra a participação pública) para tentar silenciá-lo politicamente.

Sionismo e nazismo: o peso das comparações

A entrevista também abordou o polêmico tema da colaboração entre setores sionistas e o regime nazista. Altman citou o Acordo de Haavara, firmado em 1933 entre a Federação Sionista da Alemanha e o governo de Adolf Hitler, que permitia a migração de judeus para a Palestina em troca de ativos usados para comprar produtos alemães. “O sionismo é o nazi-judaísmo”, afirmou. Segundo ele, o regime israelense de hoje repete a lógica de desumanização do nazismo, com métodos semelhantes aos usados nos campos de concentração.

Ele também comentou o papel simbólico e político do presidente Lula ao denunciar, em fevereiro de 2024 na Etiópia, a semelhança entre os métodos de Israel e os do nazismo. “Lula tocou na ferida moral do sionismo”, disse.

Relatos pessoais e tradição comunista judaica

Ao longo da entrevista, Altman compartilhou a trajetória antissionista e comunista de sua família judaica. Sua avó, Frida, rompeu com o pai ao se filiar ao Partido Comunista no interior de São Paulo. Seu avô paterno, militante desde os 9 anos em Varsóvia, suicidou-se após entrar em depressão com o XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética, que denunciou os crimes de Stálin.

A tradição cultural judaica também foi abordada com franqueza e afeto, com relatos sobre a disciplina intelectual imposta por seu pai — como a meta de ler 50 páginas por dia — e reflexões sobre o valor da cultura, da música e da solidariedade. “A cultura é a única coisa que não te tiram”, relembrou.

A causa palestina como régua moral dos tempos

Altman afirmou que a causa palestina é o grande divisor moral da atualidade: “Ela é a linha que separa os bons dos maus. A maneira como governos e indivíduos se comportam diante do genocídio palestino define de que lado da história estão”.

Para ele, o capitalismo atual leva à barbárie, e apenas o socialismo oferece uma saída real para a humanidade. “Estamos vivendo um ponto de inflexão. A causa palestina é o maior desafio ético e geopolítico do nosso tempo, e não há mais solução possível fora do socialismo”, concluiu.

 

4.2.23

Pelas redes sociais

 

'Pelas redes sociais, extrema direita transformou pessoas em zumbis', diz Alexandre de Moraes

Em palestra, ministro do STF falou também na necessidade de criar "uma legislação internacional em defesa da democracia"

3 de fevereiro de 2023, 09:03 h Atualizado em 3 de fevereiro de 2023, 09:03

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http://www.brasil247.com/poder/pelas-redes-sociais-extrema-direita-transformou-pessoas-em-zumbis-diz-alexandre-de-moraes

 

Presidente do TSE, Alexandre de Moraes 30/10/2022 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - Em palestra nesta sexta-feira (3) por videoconferência no Lide, evento que ocorre em Lisboa, Portugal, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes afirmou que a extrema direita "transformou pessoas em zumbis" por meio de uma "lavagem cerebral" conduzida pelas redes sociais.

"Essa captura da democracia internamente para que houvesse uma corrosão das instituições por dentro se iniciou a partir de estudos coordenados - e lamentavelmente eficientes da extrema direita norte-americana - ao analisar o papel das redes sociais nas primaveras árabes, 

Houve a percepção de que era um novo instrumento que poderia ser utilizado como uma verdadeira lavagem cerebral em determinados segmentos da sociedade. O que surgiu de uma maneira democrática [redes sociais] foi capturado pelos populistas, principalmente pela extrema direita, e transformado em um mecanismo de lavagem cerebral. Basta verificarmos o belíssimo trabalho realizado pela Globoplay na série extremistas para verificar que essa lavagem cerebral transformou pessoas em zumbis, pessoas repetindo ideias absurdas, pessoas cantando o hino nacional para pneus, esperando que ETs viessem para o Brasil resolver o suposto problema da urna eletrônica. O que poderia ser uma comédia é uma tragédia, que resultou na tentativa frustrada de golpe no 8 de janeiro", disse.

O ministro declarou ser necessário criar "uma legislação internacional em defesa da democracia, do Estado de Direito, das instituições". Para ele, "isso talvez seja uma das questões mais importantes para que possamos, a partir disso, com tranquilidade, desenvolver a educação, saúde, a proteção ao meio ambiente".

Moraes também disse que, internamente, o Brasil precisa discutir mecanismos de combate a atentados contra a democracia que partam de dentro do próprio país, especialmente do Poder Executivo. 

"Não temos mecanismos normativos importantes para tratar de situações emergenciais onde a democracia é corroída por dentro. Nós temos historicamente mecanismos para lidar com agressões externas à democracia, estado de defesa, de sítio, de emergência. O nome vai variando mas as medidas são as mesmas: um fortalecimento geralmente do Poder Executivo em situações emergenciais para, com isso, tratar da agressão externa à democracia. Isso vem desde a Roma antiga. Agora, como tratar das agressões internas? Como tratar da corrosão da democracia quando isso vem de políticos populistas que atacam internamente as instituições se todos os mecanismos previstos para ataques externos prevêem um fortalecimento exatamente desse político populista? Como estabelecer novos mecanismos para o controle do abuso do próprio Legislativo e de alguns membros do Legislativo que deturpam suas garantias institucionais quando passam a utilizar isso para atacar a própria democracia?", questionou.

1.4.22

Centrão e as indulgências

 

31032022                                                                                                                                                         VENTURA PICASSO

O saudoso João Saldanha, lembro aos mais jovens, foi um jornalista, que como técnico de futebol, jogou duro contra a ditadura militar, no tempo de Médici, que salvo engano, nos presenteou, com um ditado turco, que diz:

Quando um boi chega ao palácio, ele não vira rei; o palácio é que vira um curral”.

                                    


Vivemos o inicio de uma nova era.


Bolsonaro, arrepiou com o atrevimento de seu súdito, chuchando no Centrão, segundo dizem, o tinhoso ex-Pastor Protestante do MEC, agora estacionado com sua santa quadrilha na Paralela, Milton Ribeiro declarou, como tantos outros do mesmo vagão, que não falou o que falou, sem mais senões...

─ O Jair não manda nada, gente!

Milton Ribeiro encerrou a entrevista beijando gostoso as encantadas de Sodoma, sabendo que não convenceu ninguém; nem ao cientista político Fernando Abrucio, que colérico e esbravejante, na Globo alertou:

“É CORRUPÇÃO”!    

O ‘Cabo de Guerra’ está instalado. Quem pode mais chora menos. “Aos dois idiotas esperando”, Bolsonaro avisa à corriola que o ministério é dele e ninguém tasga. O curral está fervendo, tem evangélico, crente e protestante a procura de um padre para vender o pecado“; no esquema estragado, padre não compra mas, “é um cabo de guerra e a saudade rindo no meio” ...

INDULGÊNCIAS? 

Quem vai nessa onda? Os membros do Centrão, serão ungidos por Bolsonaro e irão para o ‘céu’, cada qual com sua carta de referência em dólar, garantindo suas prioridades serão bem recebidos na portaria do Paraíso.

‘Um quilo de ouro resolve todos os problemas’. Requisitando a um grupo de prefeitos, numa Pentápolis Filistéia, saqueadores infiltrados no meio religioso, exigem ouro na boa!

A dinheirama do MEC é um paraíso para ladrão, a ponto de os taifeiros secretos saírem a procura de prefeitos, a oferecer recursos para suas festanças nos salões: “Tanto riso/quanta alegria/mais de mil palhaços/...” no Ministério da Educação...

Brasília não será contemplada com um terremoto rachando a terra, expelindo fogo e enxofre, transformando tudo em cinzas. Inferno!

A rachadinha é outra coisa. Quem vai pro trono, paga com ouro e apaga o fogo. Covaxin.

Rosa Weber negou o arquivamento da investigação da suspeita de prevaricação de Bolsonaro no caso Covaxin. Rosa Weber, vê tudo e nega o que vê; segue o bonde...

A máscara negra do ‘ORÇAMENTO SECRETO’.

Não é a máscara da Covid-19, é a cara de pau, é o cinismo dos falsos pastores e políticos, subornando eleitores idiotizados pelo santo discurso que ecoa contra o próprio crente, aquele mesmo que finge que não vê, não houve e nada fala – os macacos de família – parte do povo de ‘deus’, constrangido, mostra a calcinha sangrada, para receber  um anticoncepcional ou absorvente ofertados por Jair Bolsonaro.

É a lei do vampiro do condomínio Vivendas da Barra, hoje no Alvorada. 

“O Jair não manda nada, gente”!

Quando um boi chega ao palácio, ele não vira rei; o palácio é que vira um curral”.

AMÉM!

23.1.22

FIOCRUZ E BUTANTAN

Lidi Filigoi  4276glots20m orfd635hi 

OXFORD: 

Quase MIL anos de História. Milhões de pesquisas chanceladas. Milhares de pesquisas com Qualys A. Opera a maior editora Universitária do Mundo. Em seus quadros, já teve 30 prêmios nobel. Berço de Stephen Hawking. 

FIOCRUZ: Mais de CEM anos de História. Berço do gênio reconhecido internacionalmente Oswaldo Cruz. Em 1964, no GOLPE, seus cientistas tiveram seus direitos políticos cassados. Primeira instituição da América Latina a isolar o vírus HIV. Uma das instituições que melhor decifra genomas no PLANETA. 

 SINOVAC: Mais de 20 anos de História. Estuda e fabrica vacinas Healive (hepatite A), Bilive (hepatite combinada A e B, Anflu (gripe), Panflu (H5N1) e PANFLU.1 (H1N1). Também atua no desenvolvimento de uma vacina contra a encefalite japonesa. 

BUTANTAN: Mais de CEM anos de História. Considerado um dos principais centros científicos do MUNDO. Referência Mundial em soros antiofídicos, vacinas para pneumonias bacterianas, dengue e zika. Berço de Vital Brasil. 

PFIZER: Mais de 150 anos de História. Pioneira na fabricação de antibióticos. Possui portfólio com cerca de 100 produtos em diferentes classes terapêuticas para o tratamento de diversas doenças. Abriga MILHARES de cientistas focados no desenvolvimento de novas terapias para doenças cardiovasculares, do Sistema Nervoso Central, Câncer, Aids, entre outras. 

 BIONTECH: Mais de 20 anos de História. Desenvolve sobretudo tecnologias e medicamentos para imunoterapia individualizada de câncer. Especialista em RNA, células e genes, proteínas (celulares) e moléculas pequenas (nanomoléculas). Movimento ANTI-VACINA: Formados no zap-zap, com Mestrado no Facebook e Doutorado no Instagram. 

Copie e cole, vamos disseminar informação sobre CIÊNCIA e acabar com essa ignorância que quer dominar nosso país! 

 #VacinaPraTodosJá #VacinaSim #CiênciaSalvaVidas #ParabénsCientistas