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Amor que é bom ninguém que dar... |
Há pouco tempo, jovens audaciosas, adeptas do
feminismo, trocavam carícias com vários parceiros, no tempo da liberação
sexual, mas de repente acontece: A gravidez...
A moral religiosa cobra da “pecadora” a solução para
embaçar o escândalo. A garota, no caso e pela variedade dos agentes que
visitaram o túnel daquela concha negra, por direito, escolhia o parceiro para o
casamento, a vítima preferida, que melhor atendesse às suas expectativas.
A menina aos berros explicava à família que aquela fora
a primeira vez.
Quando um recruta da PA-1957 pisava na bola, sempre
seria contemplado, com um castigo:
—
Desculpe Sarg Bacco, esta foi a primeira vez.
—
Recruta zero, preste atenção: A moça falou a mesma coisa, mas agora não tem
conserto.
O pai indignado com o varão abusador pensou em
vingança.
Os familiares reunidos procurando uma solução para
aquela única trepadinha da guria inocente decretam:
—
Vamos buscar esse canalha desprezível. Vai ter que casar!
—
E se o cretino se negar?
—
Iremos à polícia.
—
E se o cara continuar negando?
—
Eu o mato para salvar nossa honra, diz o velho!
Honra? Coisas da década de 50.
A escultura “A Catedral”, do francês Rodin, inspirada
no eixo do DNA e na posição das mãos da obra de arte, a torre com 100 metros de
altura, o edifício Agora Garden, em Taipé será inaugurada em 2016.
Quando a meninota deu à luz, após um casamento
chiquérrimo. O talhe do lindo vestido branco impedia que algum abelhudo opinasse
sobre o tamanho do abdômen. O noivo, vítima mesmo, com cara de vítima, não
encarava os colegas do bairro e do trabalho.
Alguns desses colegas há muito conheciam o ducto da
virgem imácula e, agora de branco.
Num verão tórrido em fim de tarde, no calçadão do Copa,
o happy hour, não foi bem uma hora feliz.
Alguém, sem mais nem menos, estalando a língua no chope
trincando, falou que comeu.
—
Como assim?
—
Comi...
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Ele sabia de tudo |
A testa da vítima endureceu, o batoque apareceu
enfeitando a seu frontal, incontinente partiu para a estação do metrô. Frente
ao espelho da plataforma Rosa estava irreconhecível.
Em casa, olhando detidamente ao resultado do estouro do
preservativo, memorizava o rosto do “amigo”, agora sócio do resultado, não
queria admitir, mas admitia: É a cara do cara!
Naquele tempo, em 1985, para levantar os 50% do pai e
os outros 50% da mãe, o tal DNA custava R$10.000,00.
E se o produto da festinha, sob sua responsabilidade
fora fabricado por ele, ou seja, a vítima do casamento, não seria tão vítima.
— Dez mil é muito dinheiro, certamente o Joãozinho
inventou uma mentirinha.
Amansou...
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serpenteblog.wordpress.com
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